De vez em guando acordo com um sonho na cabeça, é como se fosse uma canção pela metade, um poema mal acabado, um destino mal escrito. Acordo querendo transformar tudo, desembrulhar, recriar, reinventar, reviver. Páginas em branco, com pingos de tintas se fundem aos pingos do texto mal escritos e dos problemas mal resolvido. Acordo aprendendo a transformar em doses de poesia os fatos não concluídos, e os versos que ainda não foram escritos, me embriago com os respingos dos sonhos guardados lá no fundo da gaveta, em formatos de diários. Palavras mal guardadas querendo virar borboleta, lagartixa precisando de asas, e a menina que não é fada sonhando acordada.
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