Olho pro teto e tento não pensar em nada, não quero pensar no futuro, quero apenas dormir. O cotidiano me atumultua, me irrita, é tudo sempre muito igual. O meu maior medo é de ser insuficiente, é incrivelmente imbecil nascer, crescer e morrer sem fazer nada que seja útil. Estar aqui parada, não adianta nada, tenho muito medo de arriscar, ser diferente é contra as regras, e quebrar regras é colocar tudo aquilo que você acredita e luta em risco, porque vê seu mundo desmoronando é monstruoso, e o pior de tudo é te que reconstruí-lo.
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